segunda-feira, 14 de maio de 2012
Shara, next a.i.r!
Shara Lange é Professora Assistente de Direção de Rádio / TV / Cinema na East Tennessee State University.
Completou o mestrado em Produção de Cinema na Universidade do Texas em Austin. A sua tese sobre o documentário norte-Africano de mulheres imigrantes no sul de França, "O Caminho do Norte", estreou no Festival de Cinema Árabe em São Francisco
em 2008 e é distribuído pela Third World Newsreel, em Nova York. Em 2007, foi
premiada com uma bolsa Fulbright para filmar o documentário, "As Costureiras," em
Marrocos.
Já trabalhou como produtora associada numa série de documentários
sobre o declínio da pesca marinha ", Oceanos Vazios, Redes Vazias", e sobre Steven Okazakis o documentário HBO , "Rehab".
“Estou a editar um documentário que explora a conexão entre música bluegrass Apalache e na República Checa. Aprecio a oportunidade de trabalhar no ARTErra por duas semanas neste verão e ficaria muito feliz de apresentar cenas do projeto para a comunidade, se for oportuno.
A base histórica por trás da germinação deste gênero na Républica Checa é fascinante: os checos ao desviar ondas de rádio designadas para os soldados americanos durante a Segunda Guerra Mundial, ouviram esta música nova e estranha: de raízes americanas a música bluegrass de Bill Munroe, Earl Scruggs, os irmãos Stanley, entre outros. Naquela época, a música significava outras coisas: ela representava coisas que eram maravilhosas na América: a liberdade de escolha (Checoslováquia era comunista), o regresso à terra onde o homem era o seu próprio patrão (cowboys espingardas), e liberdade de movimento . A globalização, que todos nós conhecemos, não começou com a internet, o iTunes ou o Facebook.
Será a músic Bluegrass Checa, como o basquete na China ou o Jazz no Japão, um exemplo de uma exportação norte-americana que poderia voltar para casa, ainda que transformada, e nos ensinar alguma coisa nova sobre nós mesmos, talvez algo que costumamos saber, mas ter esquecido?”
Shara K. Lange estará em residência no ARTerra de 19 a 31 de Maio.
I am editing a documentary that explores the connection between Appalachian bluegrass music and the Czech Republic and would relish the opportunity to work at ARTErra for two weeks this summer. I would be very pleased to present scenes of the project to the community if appropriate.
Last summer, Dr. Lee Bidgood and I filmed bluegrass musicians around Prague in the
Czech Republic. We were interested in telling the story of how this unique form of American music had become a meaningful and original sub-genre in this faraway and seemingly arbitrary country in Eastern Europe. What does bluegrass music have to do with Czechs?
The historical basis behind the genreʼs germination there is fascinating: Czechs siphoned radio waves designated for American soldiers during World War II and heard this strange new music: American roots bluegrass music—Bill Munroe, Earl Scruggs, the Stanley Brothers, among others. At that time, the music meant other things: it represented things that were great about America: freedom of choice (Czechoslovakia was communist), a return to the land where a man was his own boss (cowboys and cabins), and freedom of movement. Globalization, we all know, did not begin with the internet, iTunes or Facebook.Is Czech Bluegrass, like Basketball in China or Jazz in Japan, an example of an American export that could come home again, albeit transformed, and teach us something new about ourselves, perhaps something we used to know, but have forgotten?
Porquê,o quê, para quê, a quem, como , onde. Why,What,for,whom,how,where?
Este espaço de criação e formação artística surge de uma necessidade de encontrar espaços físicos onde os artistas se possam encontrar e reflectir sobre os processos criativos, e desenvolvê-los de uma forma intensiva e focada.
O ARTErra é uma iniciativa privada.
Numa lógica de laboratório, o artista encontra no Arterra uma casa com uma serie de comodidades, um quintal de criação, onde existem espaços vários para a criação e desenvolvimento de um trabalho artístico, e a possibilidade de apresentação do projecto desenvolvido ao público.
This space for creativity and artistic training comes from a need for physical spaces where artists can meet and reflect on the creative processes, and develop them in an intensive and focused way.
The ARTERRA is a private initiative.
The artist finds in ARTERRA a house with a series of facilities,and a creation of a yard, where there are several spaces for the creation and development of an artistic work, and the possibility of introduction of the developed to the public.
2. O QUÊ? What?
Neste espaço procuraremos facultar aos artistas e aos projectos todas as condições para o desenvolvimento do processo criativo.
O Arterra tem condições físicas e técnicas para proporcionar a realização de diversos focos de trabalho artístico, desde concepção de exposições, criação teatral, atelier e workshops, formação...
In this space we will seek to provide artists and projects all the conditions for the development of the creative process.
The ARTERRA has physical and technical conditions to be realized by several outbreaks of artwork, from design exhibitions, theatrical creation, studio and workshops, training...
3. PARA QUÊ? What for?
Para que a criação em comunhão com a natureza seja uma realidade, para fomentar uma dinâmica de grupo estrita, para trabalhar em residência num ambiente rural.
Diversificar e descentralizar a oferta cultural.
Desenvolver acções e formações que contribuam para a qualificação dos profissionais do sector artístico.
For the creation in communion with nature is a reality, to foster a dynamic group strictly for work in residence in a rural environment.
Diversify and decentralize the cultural offer.
Develop training activities and contributing to the qualifications for the arts.
4. A QUEM? To whom?
Este espaço destina-se a profissionais das diferentes áreas artísticas, entidades ou criadores independentes, portugueses e estrangeiros.
Pode também excepcionalmente receber projectos de formação para público em geral e para crianças
This space is intended for professionals from different artistic areas, groups or independent creators, Portuguese and aliens.
You can also receive exceptional training projects for the general public and for children
5.COMO?How?
Para a candidatura deverão constar os seguintes elementos:
- C.V. do artista
- Portfolio, vídeos, imagens…
- Descrição do projecto a desenvolver no ARTErra, onde constem os objectivos do projecto, necessidades e expectativas da residência e todos os pormenores necessários á compreensão da proposta.
- Datas e Duração da residência pretendidos (minimo 2 dias,máximo 6 meses)
- Detalhes (necessidade de refeições, especificidades do trabalho, nº de pessoas, informações suplementares relevantes ao processo de trabalho)
The application must contain the following elements:
- C.V. artist
- Portfolio, videos, photos ...
- Description of the project to be undertaken ARTERRA out, including the project's objectives, needs and expectations of residence and all the details necessary to understanding the proposal.
- Dates and Duration of residence
- Details (need for meals, work characteristics, number of persons, additional information relevant to the work process)
6. ONDE? Where?
Esta estrutura situa-se numa aldeia no concelho de Tondela, distrito de Viseu. (PORTUGAL)
Morada:Address
R.Nossa Srª. do Crasto,Nº380
Lobão da Beira
3460-207Tondela
MAIL:arterra.geral@gmail.com
SITE:http://arterra.weebly.com/
Tlm-(351)963779054
Está a 2h30 de carro de Lisboa, 1h do Porto e Aveiro, 45m de Coimbra e 15m de Viseu.
Coordenadas:
Latitude: 40°31'15.86"NLongitude: 8° 1'57.64"W
Esta senhora tem toda a razão. De facto, a República Checa é o País do mundo com mais bandas de bluegrass por km2. Não são os Estados Unidos como sería de esperar. Eles encontraram na música bluegrass um sentimento muito checo e chegam a dizer que o bluegrass nasceu na República Checa e não nos Estados Unidos. Infelizmente para mim, o mesmo não se passa em Portugal. Sou o único banjista de 5 cordas que conheço e a minha banda (Stonebones & Bad Spaghetti) a única a desenvolver os estilo bluegrass em Portugal.
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